Nesta década tínhamos ainda o Carnaval Sujo que, se não tivesse morrido às suas próprias mãos, vítima dos seus inevitáveis exageros, teria sido eliminado pelas leis e regulamentos que foram aparecendo.
No entanto, pela sua singularidade, ainda hoje é recordado como um importante marco do Carnaval Vareiro. Durante mais ou menos 60 minutos, isto é, entre o soar de dois sinais sonoros (uns falam da sirene dos bombeiros, outros dos sinos da Igreja Matriz), o centro da vila (a cidade já não conheceu esta farra) transformava-se num autêntico campo de batalha e instalava-se a mais completa, nevoenta e barulhenta anarquia.
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